Empresas de alta tecnologia precisam de profissionais de humanidades. O empreendedor Eric Berridge fundador da bilionária Bluewolf afirma que artistas, filósofos e cientistas sociais têm muito a contribuir. Ele descobriu isso por acaso, quando estava na iminência de perder um contrato de 200 milhões de dólares porque os seus engenheiros não conseguiam entender o que o cliente queria. O clima era de alta ansiedade quando Eric e sua equipe foram tomar um gole no boteco de costume. O barman Jeff, conhecido de todos, ao saber da causa da frustração perguntou, para espanto geral: por que vocês não me mandam conversar com o cliente? Jeff tinha abandonado o curso de filosofia da universidade da Pensilvânia. No dia seguinte, sem vislumbrar uma saída, Eric disse aos seus engenheiros: por que não mandamos lá o barman Jeff? O que aconteceu foi inimaginável. Jeff conseguiu entender o problema do cliente e em uma semana o contrato foi fechado. A empresa tinha na época 200 empregados, 100 dos quais eram engenheiros de software. A partir daí Eric passou a contratar artistas, músicos e escritores para trabalhar com os engenheiros. O diretor de tecnologia é graduado em inglês e o seu emprego anterior era o de mensageiro de bicicleta em Manhattan. A empresa é líder do segmento, tem mil empregados e fatura 10 bilhões de dólares. Mas continua com 100 engenheiros de software.
Abraço do FD
